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Vacinação: proteção contra herpes zoster está disponível
06/08/2022 13:04 em Notícias Gerais

Referência em medicina diagnóstica, o Grupo Sabin anuncia a oferta da vacina contra o vírus herpes zoster à cidade de São José dos Campos.
 

 


Com 97% de eficácia na prevenção contra a doença, a Shingrix -- como é chamada a vacina -- pode ser administrada em pessoas a partir dos 50 anos de idade, e paciente com imunossupressão adquirida ou congênita, além de pessoas que já tiveram herpes-zóster, pela possibilidade de recorrência da doença.
 

Infecção viral provocada pelo vírus Varicela-zoster, o herpes zoster é uma doença séria, que atinge o sistema imunológico e pode provocar lesões na pele. A principal complicação é a neuralgia pós-herpética, responsável por dores crônicas prolongadas, de difícil controle e extremamente debilitante. “A dor neuropática é de difícil tratamento e pode envolver a prescrição de anti-convulsivantes por tempo prolongado”, explica a infectologista do Grupo Sabin, Luciana Campos.


A infectologista enfatiza que o imunizante pode ser aplicado em paciente imunocomprometidos a partir dos 18 anos: candidatos a transplante de medula óssea e de órgãos sólidos, pacientes em uso de quimioterapia, pacientes vivendo com HIV e aqueles que fazem tratamentos com drogas imunossupressoras. A médica destaca também que este grupo precisa apresentar pedido médico ou documento que comprove o quadro clínico de risco (laudo médico). Além disso, a especialista afirma que é importante observar o esquema vacinal com atenção para assegurar proteção.
 

“A Shingrix é aprovada nos Estados Unidos e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em agosto de 2020. Para conferir eficácia, são necessárias duas doses, com intervalo mínimo de dois meses. A segunda dose, deve ser aplicada de 2 a 6 meses após administração da primeira dose".
 

Cobreiro

Popularmente conhecida como “cobreiro”, a herpes-zóster é causada pela quando algum “gatilho” externo, como uma infecção viral ou um quadro de baixa da imunidade, reativa o vírus que fica incubado no sistema nervoso. Idosos e imunocomprometidos são os casos mais comuns da doença, que pode ser transmitida pelo contato com pessoas com catapora ou pessoas diagnosticadas com zoster.


“Ela se manifesta a partir da formação de pequenas bolhas cheias na pele, acompanhadas de ardência, coceira e, principalmente, muita dor (devido à ligação com o sistema nervoso), e inchaço. Os pacientes também podem ter febre, dores de cabeça, cansaço e mal-estar”, explica.


A médica também detalha que a herpes zoster é autolimitante, ou seja, tem cura espontânea, mas, dependendo da intensidade dos sintomas, o quadro pode se agravar e comprometer a qualidade de vida do paciente. “Se não tratada de forma rápida e adequada, as complicações podem ser graves, afetando terminações nervosas nos olhos, rosto e ouvido dos pacientes, provocando paralisia, perda visual ou auditiva. Pode causar perda de autonomia e até mesmo levar à incapacidade física temporária ou permanente. Por isso é fundamental investir num cuidado preventivo tão básico e importante como a vacinação", orienta.

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