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Qual a verdade sobre o Coronavírus em Muriaé?
27/05/2020 09:43 em Notícias Gerais

LUCIANA ARCHETE

Jornalista MG19681JP

 

Desde que a pandemia da Convid-19 (ou Coronavírus) foi decretada no mundo inteiro, Muriaé fechou as portas dos comércios, depois reabriu. Isentou os motoristas e motociclistas de pagarem pela área azul (zona azul ou rotativo); baixou-se decretos sobre os atendimentos na área de saúde, seguindo protocolo nacional; criou-se um Comitê Gestor; preparou equipe para atender os pacientes, mas, em mais de dois meses, a cidade tem (GRAÇAS A DEUS, comentário meu - LUCIANA), apenas 128 casos confirmados de contaminação pela doença. Camisetas e panfletos foram feitos, mas, qual o preço de tudo isto?

Acontece que muitos questionamentos precisam ser feitos e elencados para se saber, na realidade, o que se tem feito, principalmente porque alguns dos infectados passam semanas sem nenhum contato da Vigilância Epidemiológica, não recebem orientações e, sequer, visitas dos agentes para saber a real condição de saúde e mais, se estes estão mantendo o isolamento ou estão circulando pela cidade.

No dia 04 de maio de 2020 foi aprovado um requerimento na Câmara Municipal de Muriaé, assinado pela vereadora Miriam Facchini, solicitando ao Poder Público Municipal que informe o quanto já foi gasto neste período de isolamento social pela prefeitura para o combate ao Coronavírus; quanto a cidade recebeu de emendas parlamentares para este enfrentamento (e se eles ocorreram); onde foram empregados estes recursos.

A vereadora, assim como a população, precisa saber se a prefeitura recebeu testes rápidos, dos governos federal ou estadual, e se eles estão sendo feitos. Se os funcionários da saúde (UBS’s, Postos de Saúde, Hospital São Paulo, unidades conveniadas com o SUS) estão sendo testados para a Covid-19 e qual o grau de contaminação neste setor, um dos mais atingidos em todo o mundo, principalmente por tratar pacientes com a doença pandêmica.

O requerimento ainda cobra informação sobre quantas unidades de UTI possui o município; qual a taxa de ocupação; quantos respiradores a cidade possui (se fez novas aquisições ou recebeu algum do Estado ou da União).

No entanto, os 13 tópicos do requerimento aprovado na Câmara Municipal em 04 de maio e encaminhado ao poder Executivo Municipal, somente no dia 21, encontra-se sem em descoberto, sem nenhuma resposta por parte do prefeito e do Comitê Gestor de Enfrentamento ao novo Coronavírus.

Se o município possui casos confirmados da doença, quais os procedimentos estão sendo adotados e, se são 128 casos (ou próximo disso) como os pacientes foram testados? São indagações feitas oficialmente na cidade e que, para a transparência tão propagada pelo prefeito, precisam ser respondidas, com clareza e verdade.

 

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